domingo, 19 de outubro de 2014

Instantmania!

Polaroid 600
 
Quem me conhece, sabe que eu sou um apaixonado por fotografia. Prova é tanta que já dei inúmeras dicas aqui no blog envolvendo o assunto. Mas hoje vou falar da fotografia de um jeito que alguns, talvez os mais jovens, não chegaram a acompanhar: as câmeras instantâneas.
 
Gente, eu sou do tempo da fotografia analógica o que acusa a idade, mas pfvr desprezem essa informação e pensem... Antes, você tinha que esperar acabar o filme fotográfico para poder levar na casa de revelação. Com as câmeras instantâneas, então, as fotografias passam a surgir no momento em que são tiradas!? Tipo, 10, 15 segundos!? Não é feitiçaria, é tecnologia.
 
As câmeras instantâneas surgiram na década de 80 e foram popularizadas pela marca Polaroid. Eu lembro de ver uma Polaroid pela primeira vez muitos anos depois disso, já na década de 90, nas mãos dos meus colegas de escola rycos e famo$os, pq pfvr... era muita tecnologia.
 
Com o surgimento da fotografia digital, elas foram sendo esquecidas. Seria o fim das câmeras instantâneas... ou não. Há alguns anos, foi criado um projeto, o Impossible, com a meta de resgatar os filmes fotográficos para alimentar as Polaroids que tanto tempo ficaram aposentadas nas prateleiras de seus donos e também apaixonar novos usuários, com o retorno das vendas das câmeras instantâneas da marca. Isso foi o primeiro passo para dar um novo gás às instantâneas, inclusive impulsionando outras marcas a lançar ou relançar suas câmeras.
 
O principal problema, pra mim, é o preço dos filmes. Eu tenho uma Polaroid, mas minha gente, um cartucho de filme com apenas 8 poses sai por volta de uns R$135 reais no Mercado Livre, onde achei mais barato para comprar.  Há uns dois meses, comprei uma Instax 8 Mini Azul, da Fuji, por R$400 reais, no Mercado Livre. A foto tem a metade do tamanho de uma convencional, mas o pacote com 20 poses não sai por menos de 50 reais! É um hobby um tanto caro, mas  eu acho que vale a pena. Quantas fotos digitais que eu não imprimi e que acabei perdendo com o tempo e as formatações do computador...
 
A minha Instax é bem simples de mexer. Tem um modo seletor de 4 cenas (interiores, nublado, ensolarado e Hi-Key). É a pilha, duas pequenas modelo AA. A substituição dos filmes é bem simples também. Não tem display, claro. E é interessante, para quem tá começando a mexer nesse tipo de câmera, observar um aspecto importante, que é o erro de paralaxe, muito comum nas câmeras compactas, já que existe diferença entre a imagem retratada no visor e a que deve ser retratada pela lente, uma vez que estão em posições diferentes na câmera. Isso faz com que haja um desvio de enquadramento para o lado contrário do visor. É só calcular uma margenzinha de erro de enquadramento e tá tudo em casa!


Vejam umas fotinhas que eu tirei com ela:





Postagem ao som de Bang, Bang de Jessie J feat. Ariana Grande e Nicki Minaj

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sustentabilidade: Aprenda a reutilizar latas vazias


Olar! Fali, meu amigo leitor. (Desculpa, gente, é que não resisti. Tô com isso na cabeça desde o começo da semana. rs)  


A postagem de hoje é muito importante pro planeta (oi, cadê o selo "sustentabilidade, a gente vê por aqui" quando se precisa dele?). Sim, porque envolve reutilização, mais precisamente daquela latinha de leite em pó, de achocolatado, ou leite de condensado que, quando descartada incorretamente, acaba entupindo os bueiros da sua cidade, inundando as ruas, trazendo congestionamentos e fazendo surgir em sua vida o Armagedon feat. New Big Band and Nova Era dos Dinossauros. Essa lata pode virar um objeto de mil e uma utilidades para você: porta-lápis, porta-treco, jarro para planta, embalagem para presente e tudo mais que a sua imaginação permitir. 

Neste meu momento ecologista, acho super oportuno ainda esclarecer que existe uma tênue diferença entre reutilizar e reciclar, embora ambas as ações sejam importantes e necessárias.


Como mamãe já dizia...

A mãe da ideia pelo menos quem reivindica ser kkkkkk é a minha amiga Iris Almeida ou Ctrl+N no Word, dona do blog Cores e Coisas da Iris momento jabá, pfvr. Da versão da Iris, eu fiz minhas adaptações.

Lápis e papel na mão? Vamos ao que você, amiguinho, vai precisar...


A Iris usa papel A4 decorado, mas você pode usar papel de jornal, papel de seda ou com o próprio papel contact estampado...












1º Passo: Descole o rótulo da lata, lave bem e depois seque. Reserve-a. 

2º Passo: Pegue o retalho de tecido e corte do mesmo tamanho do rótulo. Você pode usá-lo como como molde ou ainda marcar o verso do tecido lata com o auxílio de um lápis. O importante é que fique com a mesma altura e largura do rótulo. Uma dica: pode deixar passar um pouquinho no comprimento da tira. Melhor passar um pouquinho do que faltar tecido depois.




3º Passo: Faça o mesmo que foi feito no 3º Passo, mas com o papel contact.


4º Passo: Pegue a tira de tecido e cole em volta de toda a lata. Um pouco de paciência nesse processo pra ficar bacana. Corte o excesso de tecido no final e não se preocupe, que o contact vai ajudar a dar o acabamento no final.


5º Passo: Faço o mesmo passo acima com o papel contact.


6º Passo: Aplique o fitilho ou renda e os os acessórios que quiser, com o auxílio da cola de artesanato ou cola quente.



E tá pronta a sua latinha personalizada, que pode ser usada como, onde e quando você quiser.
 
Numa lata de leite em pó, cabe direitinho uma camiseta. Quem sabe você não utilize a lata como embalagem pra presente?


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Custom #02 Camiseta animal print "vaca dálmata" amarela


Animal print (do inglês saxão anglo-cristão do Uzbequistão "estampa de animal", apenas) é algo que está muito na moda nos últimos tempos, não importando o bicho, seja onça, cobra, zebra e todo o zoológico. Mas DU-VI-DO que você conheça alguém que tenha qualquer peça de uma vaca dálmata amarela que dá leite graças ao frio congelante de Frozensville, cidade localizada no alto do monte de Yellevan! Por favor, essa vaca não late, legal? Permita-me explicar o que está havendo... rs

Eu tinha essa camiseta amarela, ora lisa, que já estava triste de estar aposentada do meu guarda-roupas. Decidi que queria fazer uma animal print legal! No Google Imagens, o que eu achei maaaais legal de todo o mundo mentira, o mais fácil, apenas foi a estampa de vaca. Mas como não sou bom desenhista, ficou meio vaca, meio dálmata, enfim. Ainda há quem diga que é uma estampa de mapa, porque amo/sou a globalização. Não importa! Acho que ficou bem legal e vou compartilhar aqui o passo a passo desta customização.

1º Passo: Separe uma camiseta, de preferência que você não use mais. Caso a customização não dê certo, você já pode pensar na possibilidade de jogar fora, sem culpa. Mas é claro que vai dar, porque Deus é mais!

Dê preferência àquela sua camiseta mais velhinha para dar a ela uma cara nova

2º Passo: Com o auxílio de um pincel, marque as áreas de acordo com a estampa que desejar. Não tem problema se o traçado sair um pouco torto ou fora de esquadro, porque você pode corrigir depois com a tinta para tecido, no momento da cobertura das figuras.

Não são amebas, por favor

No começo, não achei que ia dar muito certo, porque eu conseguia ver a Itália no mapa, mas não conseguia enxergar uma estampa de vaca na camiseta, mas fui na fé...
3º Passo: Agora, meu irmão, mãos à obra, literalmente. Pegue um pincel de pintura e tinta para tecido (neste caso, preta) e, como eu, passei três noites pintando sou lerdo, beijos pacientemente as formas da estampa. Dependendo do tipo de tecido, sendo mais fino, é interessante colocar um calço de papelão embaixo das áreas que forem recebendo a tinta, para não vazar para o outro lado e estragar todo o trabalho. #ficadica

Perceba que a tinta vazou o tecido e manchou o calço de papelão

Quando você achar que não vai dar certo, conte até três e continue pintando #ForçaFocoFéDeterminação

Lentamente, o desenho vai ganhando força e você vai celebrando como se não houvesse amanhã

4º Passo: Agora que o terceiro e mais trabalhoso passo acabou, a camiseta já está praticamente pronta. Só aplicar uns spikes, formando uma espécie de coleira na gola da camiseta, pra vaca dálmata não fugir. Esses que eu utilizei, comprei na Renner por R$ 22,90, o pacote com 50 unidades, mas podem ser adquiridos em qualquer armarinho perto de você, em outros formatos e jeitos de aplicar.

Os spikes que recomendei são de fácil aplicação...
E eu os coloquei numa disposição de forma a lembrar uma coleira


E esse é o resultado final da camiseta, fina, elegante e sincera:

 

Não sei se lato ou mujo neste momento, apenas para constar...

sábado, 21 de junho de 2014

"Let me take a selfie": Apps e gadgets podem ajudar nos autorretratos



Até quem tá morando em marte sabe que hoje o planeta terra vivencia o fenômeno do selfie, que nada mais é, basicamente, que o nosso velho e conhecido autorretrato, no bom português. Na verdade, quase isso. A tênue particularidade é que o selfie quase sempre tem um destino certo: as redes sociais. Pode ser uma foto sozinho, naquela foto de bom dia pra galera do grupo (ok, tem gente que força a amizade postando mil e duzentas quase com a mesma pose Facebook, mudando apenas a dilatação da pupila) ou numa reunião entre amigos, ela tem estado presente, firme, forte e campeã, éééééé... do Brasiiiiiiil (BUENO, Galvão. 1854).
 
Esse fenômeno apenas ganha mais força com as câmeras frontais de smartphones cada vez mais poderosas nos novos modelos lançados. Mas como a imaginação das pessoas não tem limites (vitória do povo de Deeeeus!), outras ferramentas têm surgido para tornar a experiência dos selfies ainda mais ryca e intensa, como aplicativos mobile e gadgets. Tá difícil de entender ou de engolir tanta tecnologia? Calma, muita calma, que vou explicar.

Selfie por controle remoto

É isso aí, Brasil, Marrocos, Londres, Ibiza, Jennifer Lopez, Pitbull e mundo! Tem vezes que há tanta gente junta pra tirar uma foto apenas, que meu Deus do selfie! Não tem braço que seja longo suficiente pra tomar a distância necessária e fica difícil enquadrar todo mundo. Sempre sai cortando alguém, principalmente se for foto pra Instagram, tamanho 1:1, as famo$as fotos quadradas. Aí que o nosso phyno controle remoto wireless. Você não precisa colocar o dedinho no disparador do display do celular. Basta conectar o sensor na entrada de fone de ouvido do seu celular e ficar com o outro controle em mãos. Posicionar o celular e ser feliz tirando mil fotos em poses sensuais. Os controles também estão disponíveis em tecnologia Bluetooth, que dispensa o uso do sensor, apenas o controle. e eles também vêm com botão pra ativar a gravação de vídeos. O meu, eu comprei na China, pelo site DX.com. Tem disponibilidade para celulares Android e iOS e custam aproximadamente U$12,00.




 

I live for the applause, applause, applause... Eu fujo dos aplausos, mas eles não saem de mim, é impressionante! rs Mas diz aí, gente, quem é que nunca sonhou em bater palmas e alguma coisa acontecer? Apagar a luz, fechar a porta, um guru trazer a pessoa amada em 12 horas e ainda segurando um misto com um copo de leite nas mãos...? Olar! rs Parece coisa de filme, né? Porém agora não é mais. Já tem aplicativos para celular que, ao você bater palmas, ele desempenhar alguma função no aparelho. No nosso caso, disparar a câmera do celular.

Fazendo uma busca nas duas lojas de aplicativos mais famosas dos sistema operacionais móveis, Google Play e App Store, notei que apenas a segunda oferece apps com essa função. Google Play tá devendo, hein amiguinho? Inclusive, na App Store, há várias opções de clapper cameras.
Uma delas, a que resolvi instalar, gostei e utilizo hoje é o Clapmera. Você pode usar tanto a câmera frontal como a traseira e o mecanismo é simples: Bateu palminha, ele detecta o ruído e engatilha a câmera. Nas configurações, é possível controlar o modo de operação da câmera (foto única, múltiplas fotos ou gravação), além do lapso entre as palmas e o disparo do obturador da câmera. Bem simples!




O aplicativo tem versão free, mas apenas dá direito a pouquíssimas fotos. Porém, migrar pra versão pro não sai por muito caro: U$1,99.

 

Temporizador nunca "más".

Custom #01 Tie-dye com água sanitária

E aí, pessoal! Quanto tempo desde a última vez. Andava sem tempo pras postagens aqui no blog, mas espero voltar. Talvez não com a periodicidade que eu gostaria, mas vamos tentar. rs
Hoje, o post vai agregar todo um estilo ao vestuário. Olha, que eu até acho que entendo um pouco disso, principalmente quando estou inspirado pelos deuses excêntricos da moda. rs

Tempos atrás, navegando pela net, vi e achei super curiosa umas técnicas de tie-dye (algo como amarre e tinja, em português), mas feitas com água sanitária ao invés do modo tradicional, no qual se utilizam soluções para tingir roupas. Vi os tutoriais, muitos tipos de amarrações, que resultam em vários desenhos divertidos... mas depois de tudo, eu também nem tchum, porque não tinha nenhuma calça ou outra peça pra testar o negócio sem medo de ser feliz. Sei eu dizer que a ideia acabou depositada lá no fundo da caixinha da minha memória.

Mas, algum tempo depois...
Enquanto produzia alguns acessórios para utilizar nos meus ensaios fotográficos (momento jabá, acesse meu Flickr e meu Instagram profissional, me prestigie, me ame, me contrate para fotografar os momentos felizes da sua vida, 68 8122 1212 e, de graça, ainda cantar belas canções rs), não sei de onde veio aquele bendito pingo de tinta branca de tecido, que acabei sentando em cima. Gente, juro! Deve ter sido Xuxa e seus duendes. Não tive como tirar a calça jeans na hora e, como acabei deixando secar, a mancha não saiu, para o meu desespero.

tava triste tristinho mais sem graça que a top model magrela na passarela, pensando em aposentar a calça, até que lembrei do bendito tye-die com água sanitária. Agora, já tinha a matéria prima ideal! Não tinha muito a perder mesmo e, o resultado, você pode conferir na montagem acima (desprezar meu bumbum batido, pfvr, obrg, por nd). Mas acalme-se... vou ensinar passo a passo, nesse tutorial lyndo e ilustrado com fotos, com o modelo de laço que usei que resultou em desenhos meio arredondados. Confira:

1º Passo: Pince com os dedos um pedaço do tecido, torcendo-o e prendendo com liguinhas de dinheiro ou barbante...

Assim!

Tem que fazer isso em toda a calça, tipo, como um exercício de paciência. Se você já rezou um rosário, vai ser fichinha. Você pode ainda cantar mantras enquanto faz isso, se achar que vai melhorar.

 Desta maneira!
Depois que fizer isso em toda a calça, como na imagem acima, embole e amarre ela como um todo, formando uma bola ou disco. 

 Voilà!

Passo 2: Mergulhe a calça numa solução com água sanitária e água (a mesma quantidade das duas). A solução tem que cobrir a calça, hein gente?!

 
 Baldes menores ajudam a não gastar muita água sanitária #ficadica

O tempo de permanência na solução vai depender do tipo de tecido e quão forte é o tingimento. Meu jeans era daquele que largava tinta facilmente ao lavar, então, em deixei 30 minutinhos.

Passo 3: Olá, se você só tiver barbantes, como eu, terá que mudar seu nome no RG pra Jó, porque haja paciência. É hora de tirar os nós e ver o resultado. Não se esqueça enxaguar a peça abundantemente em água corrente.
 
 Cantando mantras, tipo Be patient!

E está pronta a linda peça nova e exclusiva, feita por você, em casa. Vamos ver o antes e o depois...



E umas fotinhas que eu tirei com a calça, só pra boçalizar: